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Foto do escritorDr. Cláudio Cezar Freitas

Explosão na Polônia mata 2


Duas pessoas morreram em uma explosão na terça-feira em Przevodov, perto da fronteira ucraniana no leste da Polônia. A informação foi confirmada pelo corpo de bombeiros local, segundo a Reuters.


Um alto funcionário da inteligência dos EUA, que não foi identificado, disse que a explosão foi causada por um míssil russo, de acordo com a Associated Press. A Polônia é membro da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte).


A OTAN é uma aliança militar formada em 1949 por 12 países, incluindo Estados Unidos, Canadá, Grã-Bretanha e França. Os Estados-Membros comprometem-se a ajudar-se mutuamente em caso de ataque armado contra um Estado-Membro. Isso significa que um ataque a um país da OTAN será tratado como um ataque a todos os outros membros da aliança.


Declaração Russa


O Ministério da Defesa russo negou as acusações, tratando-as como "uma provocação deliberada destinada a agravar a situação".


Em um comunicado, o governo russo disse: "Nenhum ataque foi realizado contra alvos perto da fronteira ucraniana-polonesa usando meios subversivos russos."



Declaração da Polônia


O presidente polonês, Andrzej Duda, disse que o país estava considerando se havia motivos para invocar o Artigo IV da OTAN. a qualquer integridade territorial, independência política ou segurança".


"Confirmamos as premissas do Artigo 4 da OTAN. Estamos em contato com nossos aliados e esperamos nos encontrar com o lado americano", disse o presidente polonês.

Informações sobre o míssil

não foram imediatamente confirmadas pelo porta-voz do governo polonês, Piotr Müller. No entanto, ele disse que o governo está realizando uma reunião de emergência devido à "situação crítica".


“O primeiro-ministro Mateusz Morawiecki convocou com urgência o Comitê Ministerial para Assuntos de Segurança e Defesa Nacional”, disse Mueller nas redes sociais.


Os bombeiros se dirigiram ao local da explosão, mas não revelaram a causa da explosão. "Não está claro o que aconteceu", disse Lukasz Kusi, oficial do corpo de bombeiros local.


O Pentágono disse que não pode confirmar relatos de que a Polônia foi atingida por um míssil russo. "Atualmente, não temos informações para confirmar esses relatórios e continuamos a investigá-los", disse o porta-voz do Pentágono, Patrick Ryder. em território da OTAN. Este é um ataque de míssil russo à segurança coletiva. Este é um aumento muito grande. Devemos agir", disse Zelensky.


Reação de países da Otan


Depois de confirmar a explosão, a OTAN disse que estava em contato com a Polônia. "Analisamos esses relatórios no contexto das explosões na Polônia e estamos trabalhando de perto com nossa aliada Polônia", disse a coalizão em um comunicado.


O porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Vedant Patel, disse que o relatório da Polônia era alarmante. “Estamos trabalhando com nossos parceiros no governo polonês e nossos parceiros na OTAN para coletar mais informações e avaliar o que aconteceu”, disse ele.


A Estônia disse que as últimas notícias da Polônia eram preocupantes. "Estamos em estreita consulta com a Polônia e outros aliados.

A Estônia está pronta para defender cada centímetro do território da OTAN. Ele disse que a Lituânia mostrou solidariedade com o país. "Os territórios da OTAN devem ser defendidos de ponta a ponta", disse ele.

O primeiro-ministro eslovaco, Eduard Hager, disse que seu país estava preocupado com a notícia da explosão. "Entrei em contato com o primeiro-ministro polonês Mateusz Morawiecki para expressar minha solidariedade e total apoio. Vamos discutir a situação com a Polônia e outros aliados", disse ele.


O primeiro-ministro tcheco, Petr Fiala, disse que o ataque de hoje à Ucrânia mostra que a Rússia quer destruir o país. "Se a Polônia confirmar que o míssil também atinge seu próprio território, isso seria outra escalada para a Rússia. Apoiamos firmemente nossos aliados da UE e da Otan", disse ele.


A Letônia anunciou que realizará uma reunião de avaliação de segurança na quarta-feira (16). "A Letônia e seus aliados da OTAN estão prontos para qualquer situação para proteger seus cidadãos e território", postou o primeiro-ministro da Letônia, Chrisjanis Kalin, nas redes sociais.


Alemanha, Holanda e Canadá também disseram que estão monitorando a situação e estão em contato com a Polônia e outros aliados.


Bombardeio russo


A Rússia voltou a atacar Kyiv e outras grandes cidades da Ucrânia nesta terça-feira (15). No mesmo dia, os líderes do G20 pediram coletivamente o fim do bombardeio.


Horas antes do novo ataque, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, discursou na cúpula do G20. Em seu discurso, ele disse que este era um bom momento para acabar com a guerra em seu país. Estou convencido de que é hora de acabar e é hora de acabar."




 

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